21 de mar. de 2010
Globalização e Globalizados
6 de mar. de 2010
Rituais de Iniciação Macabros
Santo país da impunidade. Nada contra os santos. “Os jovens são o futuro do país”, “O Brasil é o país do futuro”... Frase estas bastante blasfemadas, no mínimo por indivíduos que não sabem bem conviver com a realidade ou sempre estão fugindo dela. O futuro é apenas o segundo posterior ao atual. É uma falha grave delegar a responsabilidade pela boa manutenção de nossa sociedade a uma geração que ainda estar por vim ou a se formar.
A vida realmente é composta por fases. Fases não bem definidas. E não adianta tentar defini-las, elas são circunstanciais, progressivas e sem nenhuma relação matemática lógica. Comemorar fisicamente a passagem de fases é retardar crescimento e errar; nunca sabemos quando realmente estamos sendo promovidos nas etapas da vida. De início não.
Jovens estudantes. Velhas mentes. Tristes mentes. A formação educacional é crucial para um indivíduo, porém o ensino superior no Brasil é preconceituoso, burguês e inacessível aos que mais necessitam de formação. Decepciono-me muito com o que tenho visto no meio acadêmico nestes dois últimos anos: universitários arrogantes, muito teóricos (mas sem capacidade de desenvolver teorias), sem objetivos/idéias claras, sem autonomia de conhecimento, com mentes muito limitadas (alguns chegam a pensar que o mundo é apenas o seu curso, o meio acadêmico e sua vida), desprovidos de experiência por vontade própria (desconsideram as duas melhores universidades: A Vida e O Mercado). Jovens aprendizes que não querem aprender.
Lamentável também a formação social/cultural que possuem e estão deixando clara para toda a sociedade. Os tristes trotes universitários. Violência, arrogância, humilhação, imposições e maus tratos são a recepção dos veteranos para com os calouros. O mercado está com tendência para rejeitar pessoas com este perfil. Estes universitários estão seguindo o inverso do que o mercado de trabalho almeja tanto em questão de formação como em comportamento. E as empresas realmente investigam com afinco toda a vida de um candidato. O conhecimento não é mais o fator decisivo na hora de uma entrevista. As grandes e médias empresas (e logo as demais) buscam candidatos que possuam iniciativa, capacidade de desenvolver conhecimento, liderança, visão sistêmica, conhecimentos versáteis e disposição para está sempre em processo de aprendizagem. A questão comportamental agora é decisiva. O conhecimento se constrói, é mutável, ágil e continuo.
3 de mar. de 2010
Brasil: Uma República das Bananas ou dos Bananas?
Por Maciel Junior
Que o Brasil está desmoralizado social, ética e politicamente é arcaísmo. A novidade é que realmente acomodamos nossos traseiros em nossos sofás, assim como já disse o Presidente Lula, que ainda persiste em brincar de casinha - utilizando o Brasil para isso. A rotatividade e os escândalos que circundam as altas instituições públicas é um ultraje aos brasileiros. Suas Excelências continuam a insistirem em suas respectivas inocências, estas que serão apenas frutos de suas imaginações? Quiçá utópicas! Antes o crescimento do Brasil era retardado pela corrupção, hoje, é retardado pelas investigações de corrupção que, em sua maioria, são meras encenações que terminam em pizza, em cerveja, em dança de alguma deputada infame ou em mais corrupção. Vivemos no caos, a falta de ética afeta a política, as igrejas, as instituições privadas e as estatais. Os políticos nada fazem, nada mesmo, nem algo que mereça um aplauso sonolento de seus eleitores. A verdade é que por trás desses políticos há seres mais nefastos ainda e são eles quem realmente governam o país, começam patrocinando a campanha dos políticos e em seguida são os políticos que patrocinam os atos ilícitos de seus mecenas. Enquanto esses medíocres nos governam, afundamos como um país emergente, em breve, o Brasil poderá tornar-se apenas um produtor de bananas com a possível efetivação de algum bobo tratado de livre comércio entre os países da América, fato este que o marginalizaria drasticamente. E, nós continuamos com nossos traseiros reconfortados em nossos sofás, assistimos de forma passiva nossa História, recusamos todos os papéis de atuação que nos são ofertados, mas ainda há tempo, pois, as cortinas do espetáculo ainda não se fecharam. Renúncia já para todos os políticos que nos embebedam e nos divertem com circo, enquanto nos matam de fome – fome de alimento, de cultura, de saúde, de lazer, de dignidade, de segurança...! Renúncia para todos os candidatos a políticos que falam e que só falarão, se eleitos! Renúncia para todos os estereótipos! Glórias para os novos, glória para as novas idéias, glória para os que fazem. Glória para os eleitores e não para os eleitos.