Há 20 anos, a indústria gráfica, de modo geral, vem passando por grandes transformações. Trabalhos que antes dependiam muito da atividade manual, hoje estão perfeitamente automatizados. Os trabalhadores neste processo precisaram se adaptar a nova realidade tecnológica e lidar com sistemas cada vez mais informatizados.
A atividade é distribuída por inúmeras ocupações. Os processos gráficos podem ser divididos, basicamente, em três etapas: pré-impressão, impressão e acabamento. Na primeira delas, é realizada a preparação daquilo que será impresso, normalmente desenvolvido com computação gráfica por meio da criação de peças, como anúncios e embalagens – os designers gráficos e tratadores de imagens são os que atuam neste campo.
Na fase de impressão existem diferentes processos. Para grandes volumes, o mais usual em todo o mundo é o chamado offset (“fora do lugar”, que vem do fato da impressão ser indireta, ou seja, a tinta passa por um cilindro intermediário, antes de atingir a superfície), utilizado para produção de jornais e revistas. Nesta divisão, existem os profissionais impressores, que se dividem e se especializam conforme o tipo de maquinário.
Ainda na fase da impressão, existe o processo da flexografia (usa-se tintas líquidas altamente secativas, a base de água, solvente ou curadas por luz UV ou feixe de elétrons), onde operadores devem ter conhecimentos específicos para esta prática. A impressão digital, serigrafia e rotogravura correspondem também a atividades de profissionais distintos.
Já no acabamento, ou pós-impressão, na finalização de um livro, por exemplo, existe a pessoa que opera uma máquina de costura ou uma linha automática de acabamento deste material. No caso de uma embalagem, moldar corretamente é função do operador de corte e vinco.
Mercado de Trabalho
Um novo desafio que a categoria vem enfrentando é o crescimento e a concorrência das mídias digitais. A Internet, e-books e tablets ganham cada vez mais espaço e existe uma grande discussão em como estes recursos eletrônicos impactarão no meio impresso. “Embora a venda de jornais no Brasil continue aumentando ano após ano, acredito que este é um tipo de mídia que pode perder espaço”, opina Manoel Manteigas de Oliveira, diretor técnico da Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica e professor do Senai.
O mercado para o profissional gráfico oferece muitas oportunidades. Hoje, há diversas vagas no setor e existem muitas instituições de ensino dedicadas à área. “O Senai, por exemplo, possui várias escolas gráficas distribuídas pelo país e só no estado de São Paulo são quatro. O número de alunos cresce a cada ano, atendendo a uma demanda crescente do mercado”, conta Manteigas.
Fonte: O profissional gráfico e suas atividades | Portal Carreira & Sucesso
Autor: Caio Lauer
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